História de Planaltina
A partir da primeira metade do século XVIII, inicia-se a exploração das minas de ouro e esmeralda e o povoamento do interior de Goiás pelos bandeirantes, desde então essa região passa a ser frequentada como ponto de passagem da estrada real, utilizada para o escoamento de ouro e arrecadação de dízimos territoriais à coroa.
Os documentos existentes não indicam a data exata da fundação de Planaltina, no entanto a data convencionada de fundação de Planaltina é 19 de agosto de 1859, mas há relatos de alguns historiadores de que a cidade possua mais de 200 anos.
Segundo a tradição oral, o primeiro nome do povoado foi Mestre d'Armas, devido ao fato de que na região se instalara um ferreiro, perito na arte de consertar e manejar armas que recebeu o título de Mestre, expressão que passou a identificar o local.
Atribui-se, entretanto, a fundação do núcleo em que se originou Planaltina a José Gomes Rabelo, fazendeiro que se transferiu da então Capital da Província de Goiás para a Lagoa Bonita, estendendo posteriormente suas posses até à morada do "Mestre D'armas" . Construíram uma Capela de Taipa, em pagamento de voto feito a São Sebastião, para se livrarem de uma epidemia que os atacava na época. Dona Marta Carlos Alarcão encomendou de Portugal, uma imagem do Santo, trabalhada em madeira, para ser colocada na capela, sendo mais tarde substituída por outra maior, ao ampliarem a construção. A atual Igreja de São Sebastião conserva até hoje as mesmas características da sua criação.
O território onde se situava "Mestre D'armas" pertenceu, de início, à Vila de Santa Luzia (hoje Luziânia), tendo-se transferido para o Julgado de Couros (hoje Formosa) em 20 de junho de 1837. Sucessivas anexações e desanexações ocorreram, a partir de então, provocadas por manifestações da população local, levando o povoado a pertencer, de acordo com as preferências do poder dominante, ora a Vila de Santa Luzia, ora a Vila de Formosa.
Em 19 de agosto de 1859 pela Lei nº 03 da Assembléia Provincial de Goiás, criou-se o Distrito de Mestre D'armas, nos termos da Lei ficou pertencendo ao município de Formosa. Esta mais tarde passou a ser a data oficial da fundação da cidade de Planaltina, nos termos do disposto no artigo 2º do Decreto "N" nº 571 de 19 de janeiro de 1967.
Mais tarde, na cidade foi instalado um posto da coletoria responsável pela cobrança de impostos estaduais e federais. No ano de 1892, aconteceu um fato que ligaria definitivamente a história de Planaltina à de Brasília. Trata-se da vinda da Comissão Cruls que realizou os primeiros estudos para a implantação da futura Capital Federal no Planalto Central. O então Presidente da República Epitácio Pessoa, baixou o decreto nº 4494 de 18 de janeiro de 1922, determinando o assentamento da Pedra Fundamental. No dia 7 de setembro de 1922, foi lançada a pedra fundamental onde pretendia-se construir a futura capital do Brasil.
Planaltina hoje possui cerca de 164 939 habitantes.
A Missão Cruls foi um fator essencial para a mudança econômica e política da região. A partir de 1892 surgem várias empresas destinadas à habitação e à viação, chegando Planaltina a ter uma hidrelétrica feita por líderes locais. O movimento mudancista leva a cidade a almejar altos voos e a se desenvolver exponencialmente.
Os documentos existentes não indicam a data exata da fundação de Planaltina, no entanto a data convencionada de fundação de Planaltina é 19 de agosto de 1859, mas há relatos de alguns historiadores de que a cidade possua mais de 200 anos.
Segundo a tradição oral, o primeiro nome do povoado foi Mestre d'Armas, devido ao fato de que na região se instalara um ferreiro, perito na arte de consertar e manejar armas que recebeu o título de Mestre, expressão que passou a identificar o local.
Atribui-se, entretanto, a fundação do núcleo em que se originou Planaltina a José Gomes Rabelo, fazendeiro que se transferiu da então Capital da Província de Goiás para a Lagoa Bonita, estendendo posteriormente suas posses até à morada do "Mestre D'armas" . Construíram uma Capela de Taipa, em pagamento de voto feito a São Sebastião, para se livrarem de uma epidemia que os atacava na época. Dona Marta Carlos Alarcão encomendou de Portugal, uma imagem do Santo, trabalhada em madeira, para ser colocada na capela, sendo mais tarde substituída por outra maior, ao ampliarem a construção. A atual Igreja de São Sebastião conserva até hoje as mesmas características da sua criação.
O território onde se situava "Mestre D'armas" pertenceu, de início, à Vila de Santa Luzia (hoje Luziânia), tendo-se transferido para o Julgado de Couros (hoje Formosa) em 20 de junho de 1837. Sucessivas anexações e desanexações ocorreram, a partir de então, provocadas por manifestações da população local, levando o povoado a pertencer, de acordo com as preferências do poder dominante, ora a Vila de Santa Luzia, ora a Vila de Formosa.
Em 19 de agosto de 1859 pela Lei nº 03 da Assembléia Provincial de Goiás, criou-se o Distrito de Mestre D'armas, nos termos da Lei ficou pertencendo ao município de Formosa. Esta mais tarde passou a ser a data oficial da fundação da cidade de Planaltina, nos termos do disposto no artigo 2º do Decreto "N" nº 571 de 19 de janeiro de 1967.
Mais tarde, na cidade foi instalado um posto da coletoria responsável pela cobrança de impostos estaduais e federais. No ano de 1892, aconteceu um fato que ligaria definitivamente a história de Planaltina à de Brasília. Trata-se da vinda da Comissão Cruls que realizou os primeiros estudos para a implantação da futura Capital Federal no Planalto Central. O então Presidente da República Epitácio Pessoa, baixou o decreto nº 4494 de 18 de janeiro de 1922, determinando o assentamento da Pedra Fundamental. No dia 7 de setembro de 1922, foi lançada a pedra fundamental onde pretendia-se construir a futura capital do Brasil.
Planaltina hoje possui cerca de 164 939 habitantes.
Etimologia
A cidade já foi chamada de vila de Mestre D'armas, Alta Mir. Em 14 de julho de 1917 pela lei nº 451, a cidade passa a se chamar Planaltina. Que significa o coração do Planalto Central.Missão Cruls
Em maio 1892 o presidente Floriano Peixoto cria a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil. O astrônomo belga Luís Cruls chefiou a missão exploratória de 22 pesquisadores que, em 1892, a partir do Rio de Janeiro, viajou pelo interior do país para escolher o local onde seria construída a nova capital do Brasil. Em 29 de junho de 1892 a comissão sai de Uberaba destinada a Pirenópolis. Em 14 de julho chega a catalão e no dia 1 de agosto em Pirenópolis. No dia 9 de agosto, em Formosa, quando se dividem em quatro grupos que formarão as delimitações de cada lado do quadrilátero que contava com 14.400 Km². No sertão goiano a comissão foi guiada por três moradores de Mestre D'armas: João Gomes, Carolino de Souza e Viriato de Castro, este último o mais notório.A Missão Cruls foi um fator essencial para a mudança econômica e política da região. A partir de 1892 surgem várias empresas destinadas à habitação e à viação, chegando Planaltina a ter uma hidrelétrica feita por líderes locais. O movimento mudancista leva a cidade a almejar altos voos e a se desenvolver exponencialmente.
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