PONTOS DE VISITAÇÃO
A área onde hoje está situada Planaltina foi povoada muito antes da
criação oficial de Brasília, em 1960. Ainda no século XVIII, expedições
em busca de ouro foram responsáveis pela migração de pessoas para a
região, que era chamada de povoado Mestre D’armas e que, posteriormente,
foi anexada como território de Formosa. Não existem registros oficiais
sobre a fundação da cidade. Por convenção, o aniversário de Planaltina é
comemorado em 19 de agosto.
Em 1955, uma comissão chefiada por Marechal José Pessoa Cavalcante
delimitou a área em que seria instalada a nova capital do país. O
quadrilátero do Distrito Federal foi definido com uma área de 5.814
quilômetros quadrados e se sobrepôs a três municípios goianos, um dos
quais compreendia a área em que hoje está Planaltina, que teve seu
território dividido em duas partes. As terras que ficaram de fora do DF
hoje são conhecidas como Planaltina de Goiás ou Brasilinha.
Essa divisão oficial ganhou contornos pouco definidos na prática – e
inúmeros habitantes da Planaltina goiana procuram emprego e acesso à
saúde e educação na Planaltina brasiliense. A fraca sintonia entre o GDF
e os administradores goianos nos últimos anos explica, em parte, os
problemas que enfrentam os moradores das duas Planaltinas: falta de
infraestrutura, insegurança, transporte público precário e o péssimo
serviço oferecido pela rede pública de saúde – onde a espera por
atendimento pode chegar até 12 horas.
Para além dos problemas, os moradores de Planaltina têm muito orgulho
de viver em uma cidade repleta de tradição e de histórias para contar. A
Via Sacra, encenada desde de 1973 no Morro da Capelinha, é uma das
maiores festas religiosas do DF, reunindo todos os anos milhares de
pessoas.
Planaltina conta ainda com diversos pontos turísticos, como o Morro
do Centenário (onde estão localizados o marco da mudança da capital, a
pedra fundamental, e o centro geodésico do Brasil), a Estação Ecológica
de Águas Emendadas; a Barragem do Pipiripau; a Lagoa Bonita (localizada
na estação ecológica Águas Emendadas); o Vale do Amanhecer; o Museu
Histórico e Artístico de Planaltina (tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outros.
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